Especial de quarta - Parto Normal x Parto Cesárea

Oi mamães e futuras mamães! Tudo bem?

Bom, o assunto de hoje é delicado, e creio eu, o mais temido quando se fala em gravidez...
O que é melhor? Parto Normal ou Cesárea?

A maioria dos médicos recomenda o Parto Normal, pois é mais seguro tanto para a mãe quanto para o bebê. No procedimento natural há um total envolvimento e participação da mulher ou do casal no processo da acolhida de seu bebê, a recuperação é muito mais rápida, há menor chance de hematomas ou infecções, menor risco de complicações para a mãe e menor chance de dor pélvica crônica.

Hoje em dia, parto normal não é sinônimo de fortes dores, pois há técnicas que as aliviam.
Durante as contrações, o médico avalia a dilatação do colo do útero. Se as dores forem intensas, normalmente é aplicada uma anestesia peridural. Quando o espaço para o bebê passar for insuficiente, é realizada uma episiotomia, que consiste em um corte cirúrgico feito na região perineal para auxiliar a saída do bebê e evitar ruptura dos tecidos perineais.
Quando o colo do útero estiver dilatado por completo e as contrações tornarem-se muito fortes, as paredes do útero farão pressão sobre o bebê e, em conjunto com o esforço da mãe, impulsionarão a criança para fora.
Após o alívio da expulsão do bebê, há a saída da placenta onde o útero se contrai mais uma vez para expulsá-la.
A sutura da episiotomia quando necessária é feita imediatamente após o parto, cicatrizando em poucos dias.

Já o Parto Cesárea, apesar de evitada, é fundamental em alguns casos. De imediato, a cesárea deverá ser indicada quando há sinais de “sofrimento fetal” durante o trabalho de parto ou gravidez de risco, variação grave dos batimentos cardíacos fetais, eliminação de mecônio (primeiras fezes do feto) no líquido amniótico da bolsa de água, desproporção do tamanho do bebê em relação à pelve, infecção herpética ativa, gestantes diabéticas, posição do bebê invertida e difícil ou ainda se o trabalho de parto não estiver progredindo normalmente.

A mamãe recebe a anestesia peridural (em alguns casos, a geral é necessária) e por isso não sentirá dor alguma. É colocada uma tela na região do seu tórax para melhor assepsia e a mamãe não acompanha o parto.
O médico corta sete camadas até chegar ao útero por uma incisão de 10 centímetros feita acima dos pêlos púbicos. Ao alcançar o bebê, o médico irá tirá-lo suavemente. A equipe removerá a placenta e a examinará e o corte será fechado com pontos.
A recuperação da mamãe é bem mais lenta do que em qualquer outro tipo de parto. Ela sente dores ao rir, chorar, ficar de pé ou quando tenta erguer o corpo. Há maior risco de infecção materna e de o bebê ter problemas respiratórios.


O Meu Relato:

Eu sempre quis Parto Normal, pois como o nome já diz, é o procedimento normal, do corpo, da natureza. Infelizmente nem tudo que queremos é possível e na minha primeira gravidez não foi possível realizar o parto normal. Meu filho estava em posição invertida (sentado na minha barriga) e não seria possível um parto normal. Com 35 para 36 semanas, entrei em trabalho de parto. Perdi o famoso "tampão" e logo comecei a sentir as contrações. Tentamos segurar mais um pouco, mas depois de 4 dias, já com a decisão da Cesárea, minha bolsa rompeu e fui direto para a cirurgia. Foi tudo bem rápido, mas o pós cirúrgico realmente não é nada agradável. O primeiro desafio é se sentar, levantar, andar... O corte dói, tossir, espirrar, dar risada se torna algo extremamente desagradável. Acho que demorei umas 2 semanas para me recuperar mais ou menos da cirurgia.
É certo que depois que passa, você esquece das dores, das partes ruins...

Se me perguntam agora o que eu quero, eu respondo: Que seja feita a vontade de Deus. Pois na minha primeira gravidez, eu desejei que fosse normal, e não pude. Desta vez, seja o que Deus quiser.

Bom, quando a hora chegar vocês vão saber qual foi o procedimento escolhido desta vez. Virei com certeza contar a vocês como foi.

E você mamãe ou futura mamãe... o que acha? Qual procedimento escolheu? Como foi? Conte-nos sua experiência.


Fontes utilizadas:
Guia Bebe UOL

Vila Mulher

Imagens: Google

Um grande beijo